A mesma pandemia do novo coronavírus que trouxe impactos para a saúde e economia, também foi responsável por impulsionar o mercado de entregas por delivery e, por consequência, do número de profissionais que ganham a vida sobre duas rodas. De acordo com a associação que representa o setor, em Campinas (SP) o total de entregadores de moto e bicicleta cresceu 32% na cidade.
Em março deste ano, antes do início das medidas restritivas da quarentena, o número de entregadores era de 5 mil. Atualmente, são 6,6 mil trabalhadores na função na metrópole.
Ainda segundo a associação, o aumento dos chamados motoboys foi de 11% - de 4,5 mil para 5 mil. Já a expansão dos entregadores de bicicletas chegou a 220% - de 500 para 1,6 mil.
"Tem pessoas que estão comprando moto para levar sustento para dentro de casa. Ele não é motoboy, tem outra profissão. Mas com a recessão, partiu para o aplicativo", explica Reginaldo Alexandre Zafemena, presidente da associação de motoboys de aplicativo de Campinas.
Número de entregadores cresceu 32% em Campinas (SP) durante a pandemia — Foto: Reprodução/EPTV
Dono de um restaurante na cidade, Sérgio de Simone conta que viu no serviço de delivery uma saída para o negócio em meio a crise.
"Foi um salvaguarda para manter a chama acesa. Você se acostumar com o restaurante fechado, foi difícil. Os aplicativos foram uma salvação", disse.
(Portal G1 Campínas e EPTV)